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segunda-feira, 19 de abril de 2010

4º Capitulo: Maria Júlia

Sim, dessa vez foi uma mão diferente da mão conhecida até então, a do... qual nome daquele garoto mesmo? Guto. Eu tive antipatia por ele, não fazia nem questão de lembrar o nome dele. Mas, essa mão, era macia, daquelas que você nunca tocou numa melhor pra segurar, e quando olho para atrás, vejo o garoto, não Guto, mas aquele Deus Grego, e sua beleza se realçava ainda mais perto, ele tinha uns olhos dignos de flutuar dentro, era um azul piscina, e ao contrário, do que desde que, ano passado eu acho, virou modinha ter cabelo pro lado, esse Deus não tinha, mas era babado por todas. Tirando o fato, de ficar cinco minutos salivando na frente desse garoto, ele ainda foi falar comigo, como assim?
- Oi novata! Disse ele
- O-o-oi! Sim, foi exatamente desse jeito que respondi, acho que até pior
- Bom, acho que você não notou, mas sou o representante da sala, e, sempre me encarrego de mostrar a escola, a turma, enfim... tudo para os alunos novos, que tal no final da aula eu te mostrar?
- Pode ser amanhã? Hoje tenho que ir embora cedo, tenho que pegar meu irmão na creche!
- Claro! Então até mais.
Minha raiva por dentro era incomparável, claro que além do compromisso do garoto mais gato da minha vida me ''acompanhar'' no tour pela escola ser adiado, ainda salivei, gaguejei, e ainda falei de buscar o irmãosinho na escola. ''Meu Deus, tem como ser pior?'' Pensei, mas como estou tentando não ser mais tão pessimista, tenho que pensar no lado positivo da coisa, vou poder me arrumar mais para o gatinho, bom definitivamente era só isso. Mas pera ai, qual nome dele? Pluft, to apaixonada por um garoto que nem se quer sei o nome, é só esperar pra ver.
No intervalo, pensei em como eu viria amanhã, lógico me arrumaria bem, em como era aquela escola, nas pessoas que tinham lá que nem reparei bem, só tive olhos para o ''Deus''. E percebi que estava sendo um pouco grossa com Guto, o menino que foi me ajudar e nem se quer falei obrigado. Decidi procurá-lo.
Procurei, procurei, procurei (...)
Até que achei, e vi uma coisa que não estava acreditando.

domingo, 18 de abril de 2010

3ºCapitulo: Maria Júlia

Chegando na sala avistei o garoto, aparentava ser o meu tipo, digo na questão de ser ''o excluido'' da sala, não ter muitos amigos, e como ele foi falar comigo, decidi sentar do lado dele. Mas até pensei, ''como aquele menino, que pra mim parecia ser tão sociável, principalmente com novatos seria excluido?'' Mas só pra mim mesmo.
-Oi Maju! Ele falou comigo
-Oi! Respondi por obrigação
-Er... nem me apresentei pra você, né? Meu nome é Guto, prazer em conhecê-la
-Oi Guto!
Logo depois dessa frase ouço um barulho agoniante pra quem acorda de madrugada praticamente e ainda é pior do que meu despertador, já ouviram uma coisa pior do que meu despertador? Meu despertador é a coisa mais alta que já ouvi, ao menos até hoje! Mas aquele sinal era de acordar difunto. Logo quando entrei na sala, me deparo com um barbudo e fui ver no meu horário, meu professor de Matemática, seu nome era Marcos e aparentava ser simpático, só aparentava. Chegou na sala, falou somente um ''oi'' por obrigação e começou a dar a matéria.
Antes disso, não tinha reparado nas pessoas da turma, deu pra perceber quem era os garanhões da sala e as... piranhas? Forte demais, porém não achei outra palavra. Com aquele olhar rápido, percebi que o ''deus grego'' que tinha visto na entrada era um deles, e pelo visto todas garotas gostavam dele. Já tirei meu cavalinho da chuva para não criar esperanças.
Era aula dupla, então logo depois, seria o recreio. Na saída para o recreio, uma mão muito macia me segura pela cintura, e ainda não sei decifrar de quem é.

sábado, 17 de abril de 2010

2ºCapitulo: Maria Júlia

Todo mundo fica ansioso no seu primeiro dia, não vou negar que eu também não sentia, porém nessa nova escola não senti nada disso. Eram 6:32, fazia 2 minutos que tinha acordado quando eu ouço alguém batendo na porta:
-Já está acordada minha filha? Suas férias já acabaram!
Só de ouvir isso já fiquei com um frio na barriga, de ter que ver novas pessoas. Me arrumei rapidamente, vesti o uniforme da escola que era completamente diferente da minha antiga escola, e como não sou nem um pouco ''arrumada'' como minha mãe diz, fui daquele mesmo jeito, de cabelo molhado, mochila antiga, e meu clássico All Star que não abro mão.
Esperei, esperei, esperei (...) Até que ouço um barulho de ônibus passando, meu ônibus da escola, pensei. E era ele mesmo. Era mais novo do que meu antigo, era menor e aconchegante, dava até pra dormir lá. E foi isso que aconteceu.
Acordo com uma voz no pé do meu ouvido:
- Acordaaaaaaaaaaa! Você já tá na escola, garota!
Era meu motorista nada simpático falando comigo, nem quando subi na van, nem quando desci nenhum gesto se quer de afeto. Mas isso era o de menos, para uma garota como eu cheia de problemas não vou ficar ligando pro bom-humor, pra falar verdade, mau-humor do motorista.
Ao chegar na escola, achei ela a maior escola que já tinha visto, dava 10 escolas da que eu estudava, e sabia que ia me perder lá dentro. Quando vou ver a sala em que fiquei vejo um garoto lindo passando na minha frente, lindo é pouco, daqueles que posso chamar de deus grego. Nunca liguei tanto pra garotos sabe? Até porque quase nenhum dava bola pra garota de cabelos molhados, que não usa maquiagem, e que está sempre com All Star, então deixei passar essa situação e vou tentar achar minha sala. Não entendi nada do que estava lá. Ouço uma voz, pouco fina, pouco groça atrás de mim:
-Precisa de ajuda, novata?
Não era o garoto que queria que estivesse lá, mas era um garoto, como posso dizer simpático.
-Ah... oi, preciso sim, gostaria de saber minha turma, por favor
-Qual seu nome?
-Maria Júlia
-De que?
-Maria Júlia Dell'Ago
-Belo nome, Maju! Olhe aqui, sua turma é o nono ano B, a mesma turma que a minha!
Nossa, que legal, o menino nem me conhece e já vem com essa intimidade e pra piorar, ainda tenho que ser da turma dele, pensei alto. Mas como sempre existem coincidências na Ciências, hoje não era o dia que eu ia falar isso, já que era o meu primeiro dia na escola.

Nova web

Bom, como podem ter visto postei o primeiro capitulo da nova web: Maria Júlia, nela você vai saber um diário da garota que se muda pra cidade grande e acontece diversas coisas com ela! Meninos, amigas, escola, pais, tudo que uma garota de 14 anos tem direito de passar, sempre terá um capitulo a cada dia, e, em certos dias até mais, estou divulgando a web depois faço um novo capitulo, até mais.

1º capitulo: Maria Júlia

Eu(Maria Júlia) estava com meu irmão no quintal, parecia tudo tranquilo até que ouço alguns gritos dentro de casa, já imaginando o que poderia ser já que meu irmão era bem novo, pedi pra que ele ficasse lá fora. Quando fui falar com minha mãe ela estava chorando aos prantos na sala:
- O que houve, mãe? Perguntei logo quando entrei
- Teremos que nos mudar, filha, espero que você entenda isso!
Eu não vou negar que sabia que o casamento da minha mãe com meu padrasto estava quase caindo, mas só de lembrar de todos os momentos que eles passaram juntos, diria que foi o casal mais feliz que já conheci.
E foi assim, uma semana se passou e eu estava numa nova cidade: Rio de Janeiro. Francamente, nunca pensei que fosse morar numa cidade tão grande quanto essa, porque sempre morei no interior, onde todo mundo sabe quem é todo mundo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Essa vida tão?

Essa vida que é tão... diferente? Será que é a palavra certa? Estamos, esperando, achando que um dia será apenas mais um dia, com as mesmas coisas, e chega um dia tão inesperável e que tudo que você menos acha pode acontecer e num piscar de olhos, acontecer! É, realmente é a vida: tantas surpresas, tantas alegrias, tantas tristeza, tantas saudades. É assim, nesse mundo de milhares de perspectivas, de pessoas, de tudo que temos nossa vida! Seja ela como for, sempre terá aquela surpresa e um dia bom...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aquela música

Sabe aquela música que te faz lembrar certas pessoas? Sejam elas quem forem: sua mãe, sua melhor amiga, seu namorado, seu primo, a pessoa de quem você gosta, enfim... E é engraçado para parar e a gente perceber a semelhança que elas tem com a nossa vida. Por mais, que você só ouça para ouvir, um dia quando você não tiver nada pra fazer na Internet, ou o The Sims não estiver funcionando vai naquela música, que você gosta muito e vê se você lembra daquela pessoa. Nossa, isso acontece demais comigo! É só ouvir Don't Trust Me que lembrou da minha amiga, e não poupo gargalhada na melhor parte. Essa é a música da nossa vida...Não ao bullying virtual!